Um total de 575.452 agregados familiares em situação de pobreza e vulnerabilidade, 85 por cento dos quais chefiados por idosos, beneficiou, durante o primeiro semestre do ano do Programa Subsídio Social Básico (PSSB) no país.
Segundo Ema Mondlane, chefe do Departamento dos Assuntos do Idoso no Ministério do Género, Criança e Acção Social (MGCAS), trata-se de transferências monetárias mensais, que visam suprir as necessidades básicas das pessoas vulneráveis, com destaque para idosos, pessoas com deficiência, doentes crónicos ou com patologias degenerativas, bem como crianças chefes de família.
A fonte indicou que o subsídio pago a este grupo varia de 540 a mil meticais, de acordo com o número de agregados por família.
Reconheceu que o valor pode não ser suficiente para suprir as necessidades do grupo, salientando que, infelizmente, “é o que o Governo pode pagar, neste momento”.
Entretanto, referiu que em situações críticas, como um último recurso, ao invés de pagamento do subsídio social, a pessoa idosa beneficia de atendimento em unidades sociais, através dos centros de apoio à velhice, com vista a preservar a sua saúde e a dignidade.
“Neste momento estão em funcionamento em todo o país 11 centros de apoio à velhice públicos, sob gestão do Governo, que acolhem 477 idosos”, disse Ema Mondlane.
O país conta, igualmente, com 10 instituições privadas de acolhimento que assistem 250 pessoas da terceira idade.
Referiu que o MGCAS tem supervisionado estes locais para se inteirar das suas condições, com vista a garantir o bem-estar dos residentes.