Participantes na VII Conferência Nacional sobre a Mulher e Género recomendaram o reforço da implementação de políticas e estratégias de prevenção e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas com envolvimento de mulher e homens; e melhoria do sistema de aviso prévio no âmbito da gestão de riscos e calamidades, considerando as necessidades das pessoas com deficiência e idosos.

A recomendação vem expressa na Declaração da Conferência, que preconiza, igualmente, a massificação do acesso das mulheres à terra e ao título de Direito do Uso e Aproveitamento da Terra e promoção das iniciativas de mentoria entre mulheres para o fortalecimento mútuo, com vista a melhorar o aproveitamento das oportunidades, inserção no emprego e autonomia.

A Declaração da VII Conferência Nacional sobre a Mulher e Género, recomenda ainda o mapeamento dos estereótipos e normas sociais que ainda constituem barreira para desenvolvimento e empoderamento da Mulher, expansão do apoio e assistência técnica às mulheres para a identificação de soluções mais adequadas de financiamento e implementação de projectos de investimento.

Destaca, igualmente, acções para o engajamento dos homens e rapazes em acções de promoção da igualde de género como agentes de mudança, fortalecimento da participação da mulher nos comités de gestão de recursos naturais e de gestão de riscos e desastres e a necessidade de continuar a priorizar as comunidades e a família como foco das acções de prevenção e combate à violência baseada no género, uniões prematuras e promoção de igualdade de direitos entre mulheres e homens.

 

O documento realça a importância de massificação das acções de sensibilização e capacitação de mulheres e homens para a prevenção, diagnóstico e tratamento precoce dos cancros do útero, da mama e da próstata, reforço do papel da comunicação social na disseminação de mensagens prevenção e combate a violência baseada no género e as uniões prematuras

A implementação da Declaração será garantida pelas instituições públicas, académicas, religiosas, organizações da sociedade civil, sector privado e parceiros de cooperação, cabendo ao Ministério do Género, Criança e Acção Social fazer a monitoria da sua implementação.

Os participantes no evento reconhecem os esforços do Governo, da sociedade civil, instituições académicas, religiosas e parceiros de cooperação, para a implementação dos objectivos e prioridades da igualdade de género em vários domínios e os progressos visando o desenvolvimento sustentável.