O Presidente da República, Filipe Nyusi, disse nesta quarta-feira, 2 de Agosto, em Maputo, que cuidar da mulher e da rapariga não é só um dever social, sublinhando tratar-se de parte da equação principal do processo de desenvolvimento. Acrescentou ser neste âmbito que o Governo investe, de forma permanente, no capital humano feminino, com resultados concretos em diferentes frentes.

Nyusi falava na abertura da VII Conferência Nacional sobre Mulher e Género, que decorre sob o lema “Empoderando a Mulher para o Alcance da Igualdade de Género”. Durante dois dias, o evento avalia os progressos alcançados na implementação da Política de Género e Estratégia de sua Implementação, sobretudo no que concerne ao acesso da mulher aos recursos e sua participação nos processos de desenvolvimento.

Para o estadista moçambicano, a Conferência reconhece o papel da mulher na estabilidade da família como célula base na sociedade e na formação das novas gerações, destacando que a equidade do género é uma das condições essenciais para o desenvolvimento sustentável e inclusivo.

“A participação igualitária de mulheres e homens nas várias frentes da sociedade exige uma coordenação e colaboração estreita de todos os intervenientes”, disse o Presidente da República, sublinhando que este objectivo exige o envolvimento das instituições do Estado, Sector Privado, Sociedade Civil, confissões religiosas e das lideranças comunitárias, entre outras.

Nyusi reafirmou o compromisso do Governo, de promover a igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres, combate à violência, discriminação, uniões prematuras bem como a erradicação da pobreza, como ditames indispensáveis para materializar o desejo de construir uma sociedade mais justa e inclusiva.

“Reconhecemos que as mulheres moçambicanas ainda enfrentam desafios específicos que limitam a sua produtividade e o seu potencial para contribuir para o crescimento de Moçambique”, afirmou o Presidente, defendo a formação e capacitação de mais mulheres, para adquirirem competências que as permitam fazer escolhas livres, responsáveis e informadas. “Competências que as permitam, igualmente, aceder aos recursos produtivos, participando activamente e em pé de igualdade com o homem, no processo de desenvolvimento do país, contribuindo para a melhoria das suas vidas e das futuras gerações”, afirmou o Presidente da República.