“A luta pela igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres, pelo acesso e participação das mulheres nas diversas esferas da sociedade, está trazendo resultados palpáveis e positivos no país”, mensagem da Primeira-Dama da República, Isaura Nyusi, por ocasião das celebrações, nesta segunda-feira, 31 de Julho, do Dia da Mulher Pan-africana.
Isaura Nyusi acredita, que o caminho é ainda “muito longo e sinuoso”, sublinhando, no entanto, que com o empenho de todos, particularmente, o envolvimento dos homens, pode-se construir um mundo sem violência e discriminação, onde mulheres possam usufruir dos mesmos direitos e oportunidades e apela maior engajamento na promoção da Paz, ao nível das famílias e comunidades e solidariedade para com os afectados pela violência, terrorismo e outros fenómenos que interferem no seu bem-estar.
“Reafirmamos o nosso compromisso de reforçar as acções visando a emancipação da mulher e promoção da Igualdade de Género, para que as gerações vindouras assumam a responsabilidade pela materialização dos direitos das mulheres”, frisa a Primeira-Dama, congratulando todas as mulheres e homens que se empenham na promoção da emancipação da mulher e prosseguem com os ideais do pan-africanismo e dos movimentos de libertação de África.
A efeméride é celebrada sob o lema "Reunir a sabedoria e a força das mulheres para a construção da paz e acelerar a implementação da Área de Livre Comércio Continental Africana”, que para Isaura Nyusi reconhece as capacidades da mulher, que com o seu saber contribui para o desenvolvimento do Continente e está alinhado com as prioridades do Governo de Moçambique, de promover a participação da Mulher nas esferas política, económica, social e cultural do país.
Segundo a Esposa do Presidente da República, as mulheres africanas, incluindo as moçambicanas, contribuem para a manutenção da paz e estabilidade bem como para o desenvolvimento das relações comerciais entre os países assegurando a disponibilidade de produtos no mercado.
As celebrações do 31 de Julho marcam a passagem dos 61 anos da criação da Organização Pan-Africana das Mulheres, em reconhecimento da contribuição da mulher nos Movimentos de Libertação de África, no desenvolvimento dos países e do Continente e “constatamos a participação activa da mulher africana nos processos de desenvolvimento social, económico, cultural e político do Continente, tornando-se indissociável da história e das conquistas da Mãe África”.
Isaura Nyusi lembra que a mulher africana foi decisiva e determinante nos Movimentos Nacionalistas de Libertação contra a dominação colonial e hoje, continua a participar activamente no desenvolvimento dos países africanos, em particular de Moçambique.
Destaca que em todo o continente, há mulheres que, por mérito próprio, competência e profissionalismo se entregam para a causa do bem-estar da África, assumindo papéis de destaque no parlamento, saúde, educação, investigação, justiça, cultura, desporto e no sector empresarial entre outras. “Portanto, a celebração do Dia da Mulher Africana centra-se no legado histórico e no contributo que a mulher africana continua a dar para a construção de uma sociedade de paz, solidariedade, ética e de respeito pelos direitos humanos de mulheres e homens de todas as idades”, sublinha a mensagem da Primeira-Dama.