A gestão, classificação e arquivo de documentos devem constituir a base para o funcionamento  na Administração Pública e Função Publica, segundo defendeu Emílio Sarangue, do Ministério de Administração e Função Pública (MAEFP), no decurso do IV Seminário Nacional dos Inspectores do Sector do Género, Criança e Acção Social, que decorre no Distrito de Matutuíne, província de Maputo, sob o lema “Pelo fortalecimento dos órgãos do Controlo Interno na observância da integridade, transparência e prestação de contas na assistência aos grupos-alvo e na gestão da coisa pública”.

Para Emílio Sarangue, que apresentou o tema sobre Regras de Produção, Tramitação e Arquivamento de Documentos na Administração Pública, a implementação destes instrumentos decorre em todos os órgãos e instituições de Administração Pública e têm impacto positivo na melhoria das condições de preservação da memória institucional e do acesso célere à informação de utilidade pública.

Durante o debate do tema, o Vice-Ministro do Género, Criança e Acção Social, Lucas Mangrasse, apelou aos inspectores do sector a estarem mais informados, de modo a influenciar e ajudar os demais funcionários a ultrapassarem as dificuldades e acelerar o alcance das metas previstas para o quinquénio.

Para Lucas Mangrasse, a gestão e classificação de documentos é a essência do trabalho de inspecção, daí a necessidade de os inspectores dominarem todos os instrumentos legais que constituem a base para o progresso dos serviços da área de Género, Criança e Acção Social.

 “Deve haver uma actualização permanente de informação, pois  como fiscalizadores não podem partir para uma actividade de inspecção com dúvidas, sob pena de o inspector ser inspeccionado por quem não é inspector”, apelou o governante.

Aliás, segundo Mangrasse, a função primordial do inspector não deve ser apenas para detectar irregularidades, mas sim para ajudar os colegas a suprirem as dificuldades que possam ter no processo de trabalho e desenvolvimento da área do Género, Criança e Acção Social.

O inspector informado tem de inspirar os demais funcionários na melhoria da qualidade das acções de inspecção e fiscalização, através da observância dos procedimentos legais e dos princípios ético-deontológicos nas intervenções dos vários actores nas áreas do Género, Criança e Acção Social, contribuindo para o cumprimento das metas do sector para o presente mandato.