A Directora Provincial do Género, Criança e Acção Social (DPGCAS) em Tete, renovou o compromisso de continuar a promover, coordenar e realizar acções de prevenção e combate ao crime de tráfico de mulheres e raparigas para exploração sexual.
O compromisso foi reafirmado nesta quarta-feira, 19 de Abril, por Graziela Portimão Rosário Rodrigues, Directora Provincial do Género, Criança e Acção Social em Tete, durante uma visita de acompanhamento do caso de sete menores mantidas em cativeiro para fins de abuso sexual, com recurso a bebidas alcoólicas e outras variedades de drogas na vila de Ulongue, distrito de Angónia.
Graziela Portimão Rosário Rodrigues manteve encontro com as vítimas de abuso sexual e seus encarregados de educação, para se inteirar da situação real do acto e sensibilizá-los a lidarem com as vítimas de uma forma harmoniosa, mantendo vigilância bem como divulgar os instrumentos que garantem a observância dos direitos das crianças. As vítimas foram igualmente apeladas a obedecerem aos seus pais e capitalizarem a escolaridade.
No total são sete crianças com idades compreendidas entre 11 e 16 anos, frequentando o ensino, à excepção de duas, uma das quais em processo de reintegração escolar avançada. Todas as vítimas foram submetidas a exames médicos e dos quatro violadores, dois encontram-se detidos.
A equipa de trabalho compreendeu técnicos da DPGCAS, Serviços Provinciais de Assuntos Sociais, Serviços Distritais de Saúde, Mulher e Acção Social e técnico da área Social do Conselho Municipal da Vila de Ulongue e as estruturas locais.
Ainda em Ulongue, a Directora Provincial do Género, Criança e Acção Social em Tete manteve encontro com o Secretário Permanente do Distrito, em representação do Administrador Distrital, Vereador de Infraestruturas do Conselho Municipal em representação do Edil da Vila Ulongue e Escrivão de Direito em representação da Procuradora Distrital, para se inteirar melhor do caso e juntar sinergias para as possíveis soluções.
Graziela Portimão Rosário Rodrigues solicitou ao Distrito, um espaço adequado para o funcionamento do Centro de Atendimento Integrado que actualmente funciona no recinto do hospital Rural de Angónia, de modo a responder ao indicador de número de vítimas de diferentes tipos de violência, incluindo a Violência Baseada no Género atendidas no CAI.
Por outro lado, exortou as estruturas locais, país e encarregados de educação a denunciarem qualquer acto ou suspeita de exploração e abuso sexual contra mulheres e menores.