A massificação do acesso ao Direito de Uso e Aproveitamento da Terra (DUAT) e meios produtivos, eliminação progressiva das uniões prematuras, violência doméstica e baseada no género, anafebetismo e outros males sociais, são recomendações de Moçambique na VII Reunião Ordinária de Ministros Responsáveis pela Igualdade de Género da Comunidade dos Países de Lingua Portuguesa (CPLP) que decorreu na sexta-feira, 29 Abril, de forma híbrido, sob lema “Empoderar a Mulher para a Equidade de Género-Rumo ao Desenvolvimento Sustentável”.
No debate sobre o tema Desafios para o Empoderamento da Mulher, Igualdade e Equidade de Género, em que Moçambique interveio virtualmente, a Ministra do Género, Criança e Acção Social, Nyeleti Mondlane, defendeu que empoderar a mulher é condição essencial para a mulher poder influenciar e fazer a diferença onde quer que esteja, através da sua participação activa na remoção de barreiras que imperam o seu desenvolvimento nas esferas da vidas politica, economica, social e cultural.
A governante ressaltou que “empoderar a mulher não é apenas o processo de estar em frente de determinada instituição, mas pressupõe, também, o poder de influenciar com acções para a resolução dos problemas sociais que afectam maioritariamente a mulheres e raparigas na comunidade”, disse observando que uma mulher empoderada deve influenciar para o aumento da participação feminina nos orgãos de tomada de decisão, incluindo nas forças de defesa e segurança, no combate as uniões prematuras, gravidez precoce e outros males sociais que ensobram o desenvolvimento dos países da CPLP, em particular Moçambique.
O encontro que antecedeu a Reunião Técnica de Peritos, nos dias 27 e 28 de Abril, serviu para apresentação e aprovação do Plano de Acção 2022-2024; da Resolução sobre a Equidade do Género e o Desenvolvimento Sustentável e assinatura da Declaração Final de Luanda, sobre a Igualdade de Género nos países membros.(MGCAS/DCI)